PASSADIÇOS DO MONDEGO

tudo o que precisas saber para planear a tua visita aos Passadiços do Mondego

Passadiços do Mondego

Os Passadiços do Mondego são a mais recente hype na loucura nacional dos passadiços. Com 12 km de extensão ao longo do rio Mondego (cerca de 7 km em passadiço e 5 km por caminhos já existentes), permitem uma nova ligação pedestre entre a barragem do Caldeirão e a aldeia de Videmonte, ali para os lados da Guarda. Em passo descontraído e com algumas paragens, contem com 3 a 4 horas para fazer a totalidade do percurso.

Para ir percorrer os Passadiços do Mondego será necessário fazer uma reserva prévia através do site oficial, sendo que o bilhete de entrada tem o custo de 1€ por pessoa. Nas várias entradas para os passadiços, existem pontos de informação onde é feito o controlo de entradas.

O enquadramento aos passadiços tem inúmeros pontos de interesse natural, histórico e cultural: a imponente Garganta Fluvial do Caldeirão, a Cascata do Caldeirão, aldeias de montanha, “praias” fluviais semi-selvagens, os meandros do Mondego, as ruínas das antigas fábricas e engenhos da indústria da lã, as galerias ripícolas de freixos e amieirossoutos e castanheiros seculares ou a histórica central hidroelétrica do Pateiro (uma das mais antigas do país e que deu luz à Guarda a partir de 1 de Janeiro de 1899).

Nos fins-de-semana de bom tempo os passadiços são bastante visitados, pelo que se quiserem usufruir do local com mais sossego é preferível apontar para um dia de semana.

Durante o Verão, atenção às temperaturas muito elevadas que se podem fazer sentir. Existem troços muito longos sem sombras, pelo que devem evitar as horas de maior calor, levem bastante água e usem chapéu e protector solar. O horário de Verão é das 08 às 18h e de Inverno das 09 às 17h.

Vê a rota e descarrega o track GPS no AllTrails!

O registo na plataforma AllTrails é gratuito e podes ter acesso a milhares de outras rotas em Portugal. Podes também descarregar a App para o teu telemóvel, que podes usar para te orientares durante as caminhadas e registares os teus próprios percursos.

o percurso dos Passadiços do Mondego

O percurso dos Passadiços do Mondego é linear e pode ser feito em ambos os sentidos, sendo que o desnível acumulado a superar será menor no sentido Videmonte – barragem do Caldeirão. Por ser um percurso linear, também implica encontrar uma solução de transfer ou fazer ida e volta a pé.

Existem estacionamentos em ambos os pontos de entrada onde podemos deixar o nosso carro e existem (quase) sempre táxis disponíveis para fazer os transferes. Recomendo que façam o vosso transfer antes de começarem a caminhada para evitar ficar apeados no final, caso por algum motivo já não existam táxis disponíveis. Podem também tentar partilhar o táxi com outros caminhantes para reduzir o custo por pessoa.

Entre Videmonte e a barragem do Caldeirão, os troços de passadiço e de caminho existente vão-se sucedendo. Existe uma porta de entrada intermédia nas proximidades de Vila Soeiro, permitindo assim percorrer apenas parte do percurso. O troço entre a ponte da Mizarela e a barragem do Caldeirão será provavelmente o mais visitado, pela imponência das escarpas do Caldeirão, por ser relativamente curto (apesar do elevado desnível a superar) e por ser o mais próximo da Guarda.

No entanto, para mim, o troço mais interessante será o que liga a hidroeléctrica do Pateiro e o túnel que desvia as águas do Mondego para o Caldeirão, pela proximidade com que seguimos as águas do Mondego neste troço (outrora bastante inacessível) e pelas três pontes suspensas sobre o rio.

Ao contrário da generalidade dos passadiços existentes em Portugal, os Passadiços do Mondego têm um grau de exigência física relativamente elevado devido aos 12km de distância e ao elevado desnível acumulado. No sentido Videmonte – barragem do Caldeirão o desnível acumulado é um pouco menor, mas a subida final ao paredão da barragem é bastante acentuada e a puxar pelo cardio.

Se a disponibilidade física não for o vosso forte, se calhar o melhor é optar por fazer apenas uma parte do percurso, começando ou terminando junto a Vila Soeiro.

como fazer a reserva online

A marcação de reservas é feita previamente online através do site oficial dos Passadiços do Mondego e tem um custo de 1€ por pessoa.
Basta escolher na agenda o dia pretendido, o número de pessoas do grupo e fazer o pagamento online. Para cada dia existe um número máximo de 2 mil pessoas e dificilmente esgotará se fizerem a vossa reserva com alguma antecedência.

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como chegar e fazer o transfer

Os Passadiços do Mondego situam-se nas proximidades da cidade da Guarda, numa zona rural e sem grandes opções de transporte público, pelo que o automóvel privado será por enquanto a opção mais fácil. Existem 3 pontos de entrada nos passadiços: barragem do Caldeirão, Vila Soeiro (intermédio) e Videmonte, existindo estacionamento disponível em cada um destes pontos.

Existem (quase) sempre táxis disponíveis nos vários pontos de entrada dos Passadiços do Mondego a aguardar pelos caminhantes. Para quem vem de carro, recomendo que tentem fazer o transfer antes de começar a caminhada, pois assim é garantido que no final terão o vosso carro por perto e já não precisam de se preocupar em encontrar um táxi para fazer o transfer.

Se por algum motivo não existirem táxis disponíveis, podem sempre chamar um táxi através dos contactos telefónicos que se encontram listados no site oficial dos Passadiços do Mondego (271 105 005 – Central Digital Táxis; 271 221 863 – Guarda Taxis; 271 239 163 – Guarda-gare Taxis; 271 221 209 – Centro Coord. de Transportes Taxis).

Passadiços do Mondego
Início dos Passadiços do Mondego desde Videmonte

grau de dificuldade

Percorrer os Passadiços do Mondego na sua totalidade implica uma boa disponibilidade física, quer pelos 12 km de distância, quer pelo elevado desnível acumulado a ultrapassar por longas escadarias. No sentido Videmonte – barragem do Caldeirão, o desnível acumulado é relativamente menor (cerca de 240 m) e no sentido contrário é de cerca de 410 m, mas a ascensão final à barragem do Caldeirão tem um declive relativamente acentuado. No entanto, em termos de dificuldade técnica ou de riscos associados ao meio, o grau de dificuldade é reduzido a moderado.

Para visitar os passadiços com crianças ou pessoas com menor disponibilidade física, poderá ser recomendado fazer apenas parte do percurso, iniciando ou terminando na porta de entrada de Vila Soeiro.

Para fazer a totalidade do percurso contem com um mínimo de 3 a 4 horas, dependendo do ritmo de cada um. Durante o Inverno, em que escurece mais cedo, não comecem a vossa caminhada demasiado tarde.

Já conheces (mesmo) o Covão dos Conchos?

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Uma rota alternativa por veredas de montanha, fora do circuito turístico habitual e que visita as mais belas lagoas naturais da Serra da Estrela

época recomendada

Os passadiços poderão ser visitados ao longo de todo o ano, mas poderá ser boa ideia evitar os dias quentes de Verão ou dias de Inverno mais rigoroso.

O ambiente onde os Passadiços do Mondego se inserem é de montanha e, por aqui, a condições meteorológicas são frequentemente mais extremas do que a maioria das pessoas está habituada. Durante o Verão a exposição ao sol é mais intensa que a baixa altitude e, no Inverno, as temperaturas baixas são por vezes mesmo muito baixas

Ao longo do percurso existem troços bastante expostos aos elementos e nem sempre existe sombra, locais de abrigo ou escapatórias.

Durante os dias anteriores à vossa visita, sigam a evolução da previsão meteorológica. Previsões a mais de 3 dias são muitas vezes pouco realistas e as coisas podem mudar à última hora, por isso não se esqueçam de confirmar a meteorologia prevista no dia anterior à vossa vinda.

Não se esqueçam de trazer água suficiente e uma merenda para o caminho. No Inverno (dependendo de cada um) meio litro de água poderá ser quanto baste, mas no Verão apontem para mais de 1 litro por pessoa.

Passadiços do Mondego
Uma das três pontes suspensas dos Passadiços do Mondego

dicas de equipamento

No Verão tragam roupas leves e frescas, mas não se esqueçam de trazer sempre uma camisola a mais na mochila, pois mesmo no Verão as manhãs ou finais de tarde podem ser demasiado frescas. Chapéu e protector solar são obrigatórios para fazer face à elevada exposição solar nalguns troços bastante longos dos passadiços.

No Inverno evitem trazer casacos demasiado pesados ou volumosos, pois durante a caminhada é quase certo que terão calor e depois não têm sítio onde os guardar. O melhor será usar roupa em várias camadas, para vestir ou despir conforme necessário. E, mesmo quando a previsão não for de chuva, nunca é demais trazer (pelo menos na mochila) um casaco impermeável ou corta-ventoLuvas e gorro são praticamente essenciais durante o Inverno.

Conforme a época do ano (e a previsão meteorológica) venham preparados com calçado prático e confortável. Sapatilhas desportivas ou botas de caminhada são bem-vindas e evitem calçado com sola pouco aderente ou que possa magoar os pés ao fim de tantos kms de caminhada.

E para trazer tudo o que necessitam para a caminhada, entre água, merenda e poder guardar o casaco quando começarem a aquecer, tragam uma mochila confortável e que não seja demasiado pequena. Dependendo de ser Verão ou Inverno, o ideal será uma mochila de 15 a 25 litros de capacidade.

Queres saber mais sobre o que vestir para caminhar na montanha?

Segue o link e lê o artigo que escrevi para o site da Decathlon!

serviços de apoio existentes durante o percurso

Ao longo dos Passadiços do Mondego existem alguns pontos de apoio, incluindo casas de banho e bares onde podemos beber alguma coisa frescaExistem também casas de banho junto aos 3 pontos de entrada e num ponto intermédio (junto à ponte do Ribas).

Junto à Ponte da Mizarela existe um bar onde poderão encontrar bebidas e (normalmente) qualquer coisa para petiscar.

No site oficial dos passadiços é disponibilizado um contacto de apoio (967 466 964 – Vigilantes dos Passadiços), mas em caso de real emergência o contacto deverá ser sempre para o 112.

Fábricas de lanifícios dos Passadiços do Mondego
Nas ruínas de uma das muitas antigas fábricas de lanifícios

onde comer (antes ou depois da caminhada)

Na cidade da Guarda existem muitas opções, mas deixo aqui algumas sugestões que gosto particularmente.

  • Na Pensão Aliança podem ir conhecer no prato uma vaquinha Jarmelista, raça autóctone dos arredores da Guarda e que em muito poucos sítios podem provar.
  • Se gostam de bons vinhos e bons petiscos experimentem o Nobre Vinhos e Tal, mesmo por trás da Sé da Guarda.
  • Para uma refeição mais leve, rápida ou saudável, procurem pela Casa da Maria, em plena Praça Velha e bem no coração da cidade.

Nas aldeias em torno dos Passadiços do Mondego também existem muitas opções para provar a verdadeira gastronomia beirã.

  • Em Videmonte, a genuína aldeia de montanha onde começa uma das pontas do passadiço, a recomendação será para o Afonso’s Wine House & Restaurant, que apesar do nome em estrangeiro é um verdadeiro restaurante local.
  • Na aldeia dos Trinta, procurem pelo Ponto de Encontro da Dona Mena para comer bem como se estivessem em casa.
  • Junto à aldeia da Mizarela, venham provar a Lagarada da Cortelha da Burra.
  • E se pela hora de almoço forem Mondego abaixo até ao Porto da Carne, espreitem qual é o prato do dia no menu da semana do Café das Bombas, mas convém ligar antes a marcar mesa (963 850 265), pois o tacho costuma ser pequeno para tantas encomendas. 
Café das Bombas - Porto da Carne
O Café das Bombas, no Porto da Carne, é uma das melhores opções para almoçar no Vale do Mondego (apenas durante a semana).

onde pernoitar no Vale do Mondego

Para fugir à cidade, fiquem pelo menos uma noite pelo Vale do Mondego.

Até agora, o Vale do Mondego tem estado longe dos roteiros turísticos, mas a oferta existente é de excelente qualidade e bastante privilegiada pela magnífica envolvência do vale.

Sigam o link para conhecer as melhores opções para pernoitar nas proximidades dos Passadiços do Mondego.

Ponte suspensa nos Passadiços do Mondego
Ponte suspensa sobre o Mondego

outras informações úteis

Existe cobertura de rede móvel em grande parte do percurso e, em caso de emergência, o contacto deverá ser ser sempre para o 112. Para outras situações menos urgentes, no site oficial dos passadiços encontra-se disponibilizado um número de contacto de apoio (967 466 964 – Vigilantes dos Passadiços).

Nas proximidades dos Passadiços do Mondego (para além da cidade da Guarda, claro), apenas existem postos de combustível na aldeia dos Trinta e no Porto da Carne.

O percurso dos passadiços não tem muito que enganar, mas para quem (como eu) gosta sempre de saber exactamente por onde anda, podem descarregar o track GPS preparado por mim para usar no vosso telemóvel. Basta seguir este link e fazer o vosso registo gratuito na plataforma AllTrails. Podem também descarregar a App para o vosso telemóvel e seguir a rota directamente por lá.

Passadiços do Mondego
Escadaria dos Passadiços do Mondego junto à Garganta Fluvial do Caldeirão

o Vale do Mondego para além dos Passadiços

  • as praias fluviais

No Vale do Mondego é impossível não falar em praias fluviais. Desde as praias do Porto da Carne e da Aldeia Viçosa até à mais remota e idílica praia da Quinta da Taberna, não faltam opções para um mergulho nas águas límpidas do Mondego sempre que o calor aperta. Na barragem do Caldeirão existe uma área de recreio onde existe um bar com esplanada e uma piscina flutuante onde podem ir dar um mergulho.

  • as antigas fábricas de lanifícios

Ao longo do percurso dos Passadiços do Mondego encontram-se dezenas de antigas fábricas e engenhos da indústria dos lanifícios. Muitos deles encontram-se identificados pela sinalética dos passadiços e vale a pena ganhar uns minutos do vosso tempo a ler as descrições e imaginar como seria aquele vale noutros tempos, uma espécie de polo industrial embebido na natureza das margens do Mondego.

  • as aldeias típicas

Boa parte das aldeias em torno dos Passadiços do Mondego mantem-se bastante genuína, quer na arquitectura das casas, quer no modo de vida das suas gentes. No entanto, se apenas tiverem tempo para visitar algumas, aproveitem para conhecer as aldeias de Videmonte, da Faia e Vila Soeiro, autênticas janelas para a Beira de outros tempos.

  • os geossítios do Estrela Geopark

Junto ao ponto de entrada da barragem do Caldeirão, subam ao Miradouro do Mocho Real para uma panorâmica privilegiada sobre a Garganta Fluvial do Caldeirão, o Vale do Mondego e os passadiços que dali partem. O Miradouro do Mocho Real é um dos geossítios classificados pelo Estrela Geopark. E, já agora, aproveitem para pesquisar no site do Estrela Geopark pelos muitos outros geossítios classificados que existem nas redondezas e vão conhecer o fantástico património geológico da Serra da Estrela.

Caminhada de Montanha na Serra da Estrela

Estás à procura de um desafio diferente?

A rota do Maciço Central (PR5 MTG) pelo Vale Glaciário da Candeeira é uma das melhores caminhadas de montanha para fazer em Portugal.
Segue o link e fica a saber (quase) tudo sobre esta rota e sobre o Vale da Candeeira!
  • o Museu da Tecelagem

Na aldeia dos Meios, não deixem de ir visitar o Museu da Tecelagem, onde ainda hoje se fazem mantas de farrapos e cobertores de papa. O museu guarda ainda em funcionamento vários dos antigos teares e na visita poderão vê-los a trabalhar. Vale mesmo muito a pena a visita!

  • a Hidroeléctrica do Pateiro

A meio do percurso dos passadiços, um pouco a montante do ponto de entrada de Vila Soeiro, encontra-se a histórica Hidroeléctrica do Pateiro ou “Fábrica da Luz”, como era conhecida na altura. Esta hidroeléctrica foi uma das primeiras do país e, a partir de 1 de Janeiro de 1899, tornou a Guarda numa das primeiras cidades portuguesas a ter iluminação pública eléctricaMais de 100 anos depois, a hidroeléctrica ainda continua em funcionamento e por isso a visita ao edifício encontra-se condicionada. A electricidade era (e ainda é) produzida pela força das águas desviadas do seu curso natural numa represa a montante e conduzidas por uma levada até à câmara de carga, onde entra nas condutas acima da central. Os passadiços passam junto à represa e acompanham a antiga levada durante todo o seu curso.

  • o Castro do Tintinolho

Sobranceiro ao Vale do Mondego encontra-se o Castro do Tintinolho, uma antiga fortificação da Idade do Ferro. Da antiga fortificação pouco resta, mas a panorâmica sobre o Vale do Mondego é soberba e vale bem a visita. O acesso é feito por uma estreita estrada de asfalto desde a cidade da Guarda (junto ao Instituto Politécnico) ou desde a aldeia do Cubo. Junto ao Castro do Tintinolho passa também a calçada romana que permitia o acesso ao Vale do Mondego e que ainda se encontra bastante bem conservada.

  • os Baloiços da Rapa

E para quem gosta de baloiços, aproveitem a vinda aos Passadiços do Mondego para ir tirar a foto de instagram aos Baloiços da Rapa. Estes baloiços localizam-se praticamente em frente ao Castro do Tintinolho, mas do lado oposto do Vale do Mondego, e têm acesso desde Videmonte pelo caminho do parque eólico. Um dos baloiços tem vista para a cidade da Guarda e sobre o Vale do Mondego e o outro tem vista para Celorico da Beira.

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